Estudos de neurociências tem destacado o poder curativo da música.
A cantora norte-americana Taylor Swift, tem sido um exemplo de expressão dramática de suas emoções em suas composições. Cantando sobre o termino de um relacionamento em uma de suas canções mais famosas, All too Well, ela retrata toda a história da relação que vai desde um doce começo caminhando até um final doloroso. Embora a história e a melodia possam ser profundamente dolorosas, a neurociência tem nos explicado como canções tão profundas também tem sido tão terapêuticas para a sociedade.
Taylor Swift - All Too Well (Legendado)
Em estudos recentes, pesquisadores tem fornecido suporte para a crescente evidência dos estímulos biológicos influenciados pela música. Através da investigação dos processos neuroquímicos relacionados à música descobriu-se que o ato de escutar uma canção, utiliza-se dos mesmos caminhos de recompensa como alimento, drogas e prazer sexual.
Cantar é gratuito - podemos cantar quase a qualquer hora - no chuveiro, no caminho para o trabalho, enquanto caminhamos, cozinhamos ou fazemos diversas outras atividades. Em vez de julgar a qualidade individual do canto - precisamos nos expressar através dele e confiar que a cura está ocorrendo em um nível profundo. Se você não se sente confortável com outras pessoas te ouvindo cantar, você pode tentar soltar a voz embaixo do chuveiro, ou enquanto aprecia uma boa taça de vinho. Essa imersão na música induz os estados de ondas cerebrais Alpha e Theta. Esses são os mesmos estados que experimentamos na meditação - estados que são relacionados com o relaxamento e diminuição da tensão, raiva, fadiga, humor deprimido e estresse. De fato, alguns pesquisadores descobriram que as ondas sonoras afetam mais o sistema nervoso humano do que a meditação tradicional.
Outra jovem cantora, de apenas 17 anos, tem feito muito sucesso no cenário musical por conta de suas letras e arranjos melancólicos. Billie Eilish com suas letras metafóricas e profundas, tem sido citada como uma fonte musical de extravasamento das emoções, o que permite as pessoas a se identificarem com a música, mesmo que cada um tenha suas particularidades em relação a expressão de suas emoções.
Billie Eilish - When The Party's Over (Legendado)
A música e a tecnologia são suportes valiosos que servem à humanidade ha bastante tempo. À medida que avançamos em uma era que já está sendo definida por avanços extraordinários na neurociência, o papel da música na cura de nossos estados emocionais é digno de nossa séria atenção.
Embora existam milhares de estilos e gostos musicais, é inegável o papel da música na culta social do mundo. Mesmo oscilando entre as diversas culturas, a música permite a cada um ressignificá-la com base nos sentimentos individuais de cada pessoa, o que tem feito e possibilitado a esse tipo de expressão artística ser tão terapêutico, mesmo ressoando diferente para cada um de nós.
Confira também nossas matérias sobre por que ouvir música triste revela sua personalidade e os passos necessários para desenvolver autoestima e autoconfiança.
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Referências:
Por que a música é tão curativa?
Reviewed by Ailton Melo
on
maio 28, 2019
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